[Glossário] [Comandos
mIRC] [Dicas mIRC] [Introdução ao
Unix] [Tutorial ARJ e ZIP] [Página
inicial]
[Fórum de Informática] [Tutorial
Newsgroups] [Tutorial Display] [Web
Links] [Colaboradores] [Guestbook]
Copyright © 1997-1999 by Abukawa |
Ligando o Equipamento e Verificando o Funcionamento
Periféricos para Gravação e Leitura de Dados
Dispositivos de Entrada e Saída de Dados
Devemos seguir os seguintes passos para a montagem:
Abertura do gabinete
Colocação das memórias na motherboard.
Colocação da motherboard no gabinete.
Ligação da alimentação da motherboard pelo
cabo de força.
Fixação dos drives e winchester.
Colocação das placas nos slots (VIDEO E
MULTI-IDE).
Ligação da alimentação dos drives e
winchester.
Ligação dos cabos de Super-IDE.
Ligação dos fios do gabinete e Motherboard.
Preparação do display.
Setup e teste da máquina.
Desparafusar a tampa do gabinete.
Liberar os fios do painel frontal e
prepará-lo para receber a Motherboard.
Identificar cada fio que parte do painel
frontal do gabinete, que são:
Chave ligada/desliga
teclado.
Turbo Switch (teclas
liga/desliga Turbo).
Turbo Led (indicador de
turbo acionado).
Reset (tecla de
"reset" da máquina).
Power Led (indicador de
máquina ligada/desligada).
Alto-falante (speaker).
Os pentes de memória se diferenciam pela capacidade de armazenamento (1MB, 2MB, 4MB, 8MB, 16MB, 32MB, 64MB), tipo de tecnologia (EDO, FPM, etc. - ver Memória RAM), velocidade de acesso (70, 60 ou 50ns) e formato (SIMM é o mais comum).
Nas motherboards tipo Pentium, são utilizados 2 bancos de memória (denominados 0 e 1), cada banco com 2 slots. Não devemos misturar pentes com capacidades diferentes no mesmo banco de memória. Por ser um processador de 64 bits, o Pentium não permite que um banco de memória esteja parcialmente preenchido, ou seja, um slot ocupado e outro livre (isto no caso de slots SIMM por armazenar dados a 32 bits). Nada impede que se use o banco 1 deixando livre o banco 0.
Algumas placas-mãe já possuem um slot DIMM (de 64 bits) além dos 4 slots SIMM. Neste caso, esse slot pertence ao banco 0 de memória, já que a memória DIMM utiliza o mesmo caminho de acesso da memória SIMM. Com isso, se o slot DIMM for utilizado, o banco 0 da memória SIMM deverá estar vazio.
Como regra geral, não deve-se usar módulos de memória com diferentes velocidades (tempo de acesso). Pode-se conferir o tempo de acesso do módulo de memória através das inscrições nos chips (algo como -60 e -70, -06 e -07 ou -6 e -7). Sobre o tipo de tecnologia (ver Memória RAM), consulte o manual da placa-mãe. Normalmente, pode-se utilizar diferentes tipos de memória em bancos diferentes, mas não no mesmo banco.
As placas (ou módulos) de memórias são colocadas nos slots apropriados. Veja a
tabela de exemplos abaixo (os números se referem a capacidade dos módulos de memória em
megabytes vezes o número de módulos em cada banco):
Banco 0 (SIMM) | Banco 1 (SIMM) | Banco 0 (DIMM) | Total de RAM |
4 x 2 | - | - | 8 |
4 x 2 | 2 x 2 | - | 12 |
4 x 2 | 4 x 2 | - | 16 |
8 x 2 | - | - | 16 |
8 x 2 | 4 x 2 | - | 24 |
8 x 2 | 8 x 2 | - | 32 |
16 x 2 | - | - | 32 |
16 x 2 | 4 x 2 | - | 40 |
16 x 2 | 8 x 2 | - | 48 |
16 x 2 | 16 x 2 | - | 64 |
64 x 2 | 64 x 2 | - | 256 |
- | 4 x 2 | 4 | 12 |
- | 8 x 2 | 8 | 24 |
- | 32 x 2 | 64 | 128 |
Antigamente tínhamos vários tipos de encapsulamento (formato do módulo) para as memória (DIP, SIPP, SIMM e DIMM). Hoje em dia os dois primeiros estão em desuso nos microcomputadores destacando-se somente o tipo SIMM (32 bits - 72 vias) que se encaixam diretamente à placa-mãe. O modelo DIMM (64 bits - 168 vias) ainda é pouco usado em PCs mas é comum em Mac's.
O lado chanfrado indica o número 1 do pente. Ele dever ser colocado cuidadosamente no
banco de memórias. O pente só encaixa de uma maneira. Tome cuidado para não força-los,
pois, pode-se quebrar os suportes laterais de encaixe. Lembre-se também da eletricidade
estática mantendo-as em invólucros anti-estáticos até o momento da instalação e
tocando numa parte de metal sem pintura e que esteja aterrada. É o maior inimigo das
memórias!
Os conectores dos fios de alimentação da motherboard são diferentes dos demais.
São dois conectores que unidos tem 9 pinos e fios pretos (terra ou GND) devem sempre juntos e no meio do conector. O fio vermelho e azul nos extremos.
As tensões nestes fios devem ser as seguintes:
Fio Vermelho | 5VDC |
Fio Branco | -5VDC |
Fio Amarelo | 12VDC |
Fio Marrom | -12VDC |
Fio Preto | Terra OU GND |
Os drives e winchester são fixados por parafusos nas suas laterais. Cada um tem seu lugar definido no gabinete e devemos ter muito cuidado para não fixar o winchester com parafusos que possam atingir sua placa por ser este muito comprido. O comprimento destes deve ser menor que a espessura de um lápis.
Não utilize parafusos muito compridos pois estes podem encostar na placa da winchester ocasionando um curto circuito e também a perda da garantia do HD.
O winchester deve trabalhar com uma inclinação mínima na horizontal de 5° ou com uma posição vertical de 90° e 180°.
Evite choques no HD. Este componente tem uma mecânica de precisão e mesmo desligada
pode sofrer danos facilmente.
As placas são colocadas nos slots vagos da motherboard podendo colocar qualquer placa em qualquer slot, não existe uma ordem a se seguir.
Devemos tomar cuidade para que uma placa não trabalhe encostada a outra, já que podemos ter componentes que ecostem no lado da solda da outra placa bem como um aquecimento excessivo por falta de ventilação.
Lógico que vai o bom senso de otimizar as colocações das placas principalmente a multi-IDE ou controladora de drives e winchesters, já que estas terão cabos ligados aos drives e winchesters. Normalmente esta placa fica nos primeiros slots, próximos ao conector de força da placa-mãe.
Observe também as placas de 8 bits e 16 bits para não colocar uma placa de 16 bits num slot de 8 bits, ou uma placa PCI num slot ISA. Enquanto os slots ISA são compridos e pretos, os slots PCI são brancos e curtos.
Cada placa trabalha num determinado endereço lógico e uma determinada interrupção. As exceções são as placas configuradas por software (jumperless). Mas mesmo assim não podemos colocar via software uma interrupção e endereço igual a de outra placa do sistema.
Quando ocorrer algum problema, deveremos sempre verificar se não está havendo conflito entre interrupção e endereço. Caso tenhamos muitas placas conectadas no equipamento, ao adicionarmos uma nova e esta não funcionar, retire todas as placas mantendo somente a de vídeo, multi-IDE e a placa nova. Assim tentamos isolar o conflito de interrupção e endereçamento.
Abaixo segue uma pequena tabela de interrupções:
Descrição | IRQ |
Serial 1 (COM1) | 4 |
Serial 2 (COM2) | 3 |
Serial 3 (COM3) | 4 |
Serial 4 (COM4) | 3 |
Paralela 1 (LPT1) | 7 |
Teclado | 1 (fixado) |
Floppy Drives | 6 (fixado) |
Co-Processador | 13 (fixado) |
IDE Primário (HD) | 14 (fixado) |
IDE Secundário (CD-ROM) | 15 (fixado) |
Os micros padrão PC AT tem disponível 16 (numeradas de 0 a 15) interrupções de hardware para utilização de outras placas de expansão. Na tabela acima temos as mais comuns. As IRQs 5 e 9 são utilizadas por portas adicionais.
Na instalação de outras placas escolheremos uma interrupção diferente da tabela acima.
As placas multi-IDE têm a possibilidade de configurar as saídas seriais e paralelas e suas interrupções (ver manual das placas), habilitar ou não a saída de jogo, etc.
Devemos também ter este mesmo cuidado na instalação de placas tipo: FAX-Modem,
controladora SCSI, placas de som e vídeo, placas de rede-local, etc. A princípio,
qualquer placa para micros PC tem que ter uma interrupção e endereçamento diferente das
demais placas! O barramento ISA não permite o compartilhamento de interrupções, ou
seja, duas ou mais placas utilizando a mesma IRQ, como o padrão MCA e EISA.
Os soquetes de alimentação dos drives e winchester só se encaixam de uma única maneira. Pode ser utilizado qualquer soquete.
Apenas os Drives de 1.44MB 3½" utilizam um soquete menor.
Todos os conectores da fonte são chamados, tendo apenas uma possibilidade de
encaixá-los nos periféricos.
Os cabos de dados e sinais de controle dos drives têm uma tarja vermelha em um dos
lados. Esta tarja vermelha deve ser ligada sempre onde estiver indicado o número
"1" nas placas ou uma outra marcação nos drives. Os cabos dos winchester tipo
IDE são mais largos (40 pinos) e o SCSI tem 50 pinos. Na controladora está indicado o
soquete do winchester e do drive. Quando utilizarmos dois winchesters devemos configurar
um como "MASTER" (principal) e o outro como "SLAVE". Isso é feito através do jumper, com o auxílio do
manual dos HDs ou uma etiqueta explicativa no próprio gabinete do disco. Nos winchester
tipo IDE o lado vermelho do cabo geralmente fica do mesmo lado do soquete de alimentação
do HD. O próximo passo é conectar um cabo alimentador de energia.
Depois do disco (ou discos) estar fisicamente instalado, entre no Setup do micro. Acione a opção "IDE HDD Auto Detection". O Setup reconhecerá o tipo de seu disco, que ocupará a posição de Primary Master (ou Slave caso seja o 2º disco). Salve a configuração.
Agora, no prompt do DOS (se você estiver instalando o primeiro HD, terá de ter uma cópia dos arquivos de sistema, do Format e do FDisk em disquete), rode o programa FDisk para criar as partições do disco (mais detalhes em Hard Disk ou Winchester).
Ao entrar no programa:
Alterar a Unidade de Disco Fixo Atual. A
numeração depende da unidade física a ser particionada. Caso seja o primeiro disco, use
1. Se for o segundo, use 2.
Criar Partição do DOS (mesmo se você
utiliza o Windows 95).
Criar Partição Primária. Item obrigatório
já que o disco ainda não tem partições.
Utilizar tamanho máximo disponível? Responda
sim a pergunta.
Entre com o tamanho em MB ou percentual do
espaço em disco para criar a partição. Em caso de dúvida, utilize 100%. Leve em conta
que em FAT16, uma partição não pode ser maior que 2 GB.
Após completado o processo, reinicie o
computador.
Volte ao FDisk e selecione a opção Exibir
Informações de Partição para conferir se obteve sucesso.
Para instalar outra partição de outro disco,
escolha a opção Alterar a unidade de disco fixo atual e preencha com a numeração
apropriada. Se a partição a ser criada for do mesmo disco (da mesma unidade física),
não execute esse passo.
Volte a tela principal e selecione a opção
Criar Partição de DOS.
Caso queira criar a partição primária de
outro disco, use a opção Criar Partição Primária. Se for criar outra partição para
uma mesma unidade física, ative a opção Criar Partição Estendida. Siga os passos
anteriores.
Para terminar, formate cada partição usando
o comando Format. Seus discos estarão prontos para receber dados.
Os tipos de HD mais comuns são: EIDE e SCSI. Os tipos de EIDE são os mais simples (mais limitados) e mais utilizados (mais baratos). O padrão SCSI é o mais utilizado em servidores de rede e sistemas com grande acesso a winchester necessitando porém de uma placa específica e podendo controlar até 7 periféricos diferentes (scanners, CD-ROMs, Hard-disk).
Podemos utilizar esta placa em conjunto com a IDE e no Setup da máquina não indicamos a existência do HD SCSI pois a placa tem BIOS própria. Cada periférico SCSI tem um identificador que vai de 1 até 7 configurado por jumpers no dispositivo e não podemos ter dois dispositivos com o mesmo identificador.
A interface EIDE tem um canal primário e um secundário. Cada canal pode conectar a 2 acessórios. Em um canal EIDE, os 2 acessórios revezam no controle do barramento. Se existir um HD e um CD-ROM no mesmo canal, o HD terá de esperar enquanto a requisição do CD-ROM não tiver terminado. Como o CD-ROM é relativamente lento em relação ao HD, há uma redução na performance. Deve-se portanto conectar o CD-ROM no canal secundário e o HD no canal primário. Os novos drives CD-R (gravadores de CD-ROM) já estão adotando a interface EIDE para sua ligação com o sistema. Os CD-R mais antigos utilizam interface SCSI.
Hoje em dia nenhum winchester necessita de programas de "parqueamento" das cabeças. Todas incorporam esse recurso ao se desligar o equipamento.
Alguns tipos de winchesters ainda utilizadas e com interfaces mais antigas, ST-506 e
ESDI estão fora de uso devido a algumas limitações técnicas impedindo o seu
desenvolvimento. O padrão ST 506 só permite hard-disk com no máximo 140MB e a ESDI
também não tornou-se um padrão de mercado.
Identificado os fios do gabinete, devemos ligá-los:
O (+) indica existência de polaridade!
Turbo Led (dois pinos fio vermelho ou amarelo
+).
Turbo Switch (dois pinos sem polaridade).
Reset (idem).
pino 1 - Led Power (+) (ligar fio Power Led
no 1 e 3).
pino 2 - Não usado.
pino 3 - Terra.
pino 4 - Inibe teclado (ligar fio da chave do
teclado no 4 e 5).
pino 5 - Terra.
pino 1 - Terra (ligar fio do falante no 1 e
4)
pino 2 - Não usado
pino 3 - Não usado
pino 4 - 5VDC
A indicação do número do display deve ser programada de acordo com o manual do
gabinete para velocidades em modo turbo e normal. O chaveamento dos números nos displays
é fornecido pelo sinal Turbo Led da motherboard. Ao contrário do que se pode pensar, o
display do gabinete apenas e um indicativo do clock do microcomputador e não exerce
controle na motherboard (nos computadores atuais, geralmente o display está ausente).
Se tudo foi feito corretamente podemos ligar o computador. Para isto, ligue o teclado no conector apropriado e o monitor. Quando ligamos o computador devemos ter primeiramente a mensagem do chipset da placa de vídeo e o teste da memória DRAM pela BIOS, onde aparecerá um contador no canto superior esquerdo da tela. Passado este teste devemos configurar a máquina pelo setup, isto é, dizer se na máquina temos drives, winchesters e muitos outros parâmetros (ver manual da motherboard). Nas BIOS AMI utilizamos outras combinações de teclas para acessar o setup.
É muito importante a configuração correta do winchester em termos de número de cilindros, cabeças e setores. Se isto for feito incorretamente, o winchester não será acessado ou trará problemas futuros.
É sempre recomendável colocar a configuração indicada no manual do winchester. Isto porque os harddisks padrão IDE permitem várias configurações diferentes, desde que não ultrapassem o número máximo de setores permitido pelo HD. Muitas BIOS hoje em dia tem uma opção de auto-detecção dos valores do HD, cilindro, cabeças e setores. Use-a caso tenha alguma dúvida.
Normalmente as BIOS tem opções para coleção de senhas de proteção contra acessos não permitidos. O bom senso indica que se o usuário não utiliza o equipamento em locais com grande acesso de pessoas a colocação de uma senha apenas é um dado a mais que o usuário terá de lembrar. Além disso, caso esqueça a senha, terá que retirar a bateria interna para apagar os dados de configuração.
Coloque sempre um disquete nos drives A e B para verificar seu funcionamento. Um teste
rápido e confiável é formatá-los gravando o sistema operacional em questão com o
comando: format a: (ou b:) /u/s.
O microcomputador é composto basicamente de um monitor, o gabinete e um teclado. Os seguintes passos devem ser tomados para a instalação do equipamento:
Retirar o gabinete, monitor e teclado de suas respectivas embalagens verificando a integridade destas. Muito cuidado com o gabinete, pois se ele contiver um winchester (HD) deve-se ao máximo evitar choques e outros danos. O HD é um mecanismo de precisão e muito sensível.
No painel traseiro do gabinete temos as seguintes saída (em geral):
Saídas paralelas (LPT1 e LPT2) em micros com
monitores CGA.
Saídas seriais (COM1 e COM2). Podemos ter com
os conectores DB9 (9 pinos) ou DB25 (25 pinos).
Saída de game para joystick.
Saída de vídeo (CGA / VGA / SVGA).
Plug fêmea para conexão do teclado.
Tomada de força (fêmea) para ligação do
monitor (junto com a fonte).
Tomada de força (macho) para cabo de força
tripolar.
Saídas diversas se houverem placas opcionais.
Conectar o teclado ao plug atrás do gabinete.
Em alguns gabinetes este plug poderá estar na parte frontal.
Conecte o cabo lógico (cabo de sinal do
monitor) a saída de vídeo do computador. Estes conectores tem uma forma trapezoidal que
só encaixa de uma única maneira.
Ligar o monitor (cabo de força) na tomada
junto a fonte do gabinete. Caso as tomadas sejam diferentes o monitor poderá ser
conectado diretamente a outra fonte que alimenta o microcomputador (muito aconselhável
ter um estabilizador de voltagem).
Verificar se a tensão da rede é a mesma do
microcomputador. É muito importante a utilização de um estabilizador ou uma proteção
para o equipamento. Evite ligá-lo diretamente a rede elétrica e certifique-se que esta
rede elétrica esteja devidamente alterada.
Conectar o cabo de força do gabinete a
energia elétrica. Os dois terminais deste cabo também só se encaixam de uma única
maneira.
Após a instalação, se possível, medir com um multímetro as tensões AC na tomada tripolar entre TERRA e NEUTRO (110VAC) devemos ter quase 0VDC; entre TERRA e FASE praticamente os 110VAC.
Caso a tensão TERRA - Neutro seja maior que 3VAC o terra não está instalado.
Obviamente em apartamentos essa providência será muito difícil de se realizar.
Informe-se então sobre a existência de um TERRA geral do edifício.
Quando o computador é ligado, a CPU passa a realizar
vários testes para verificar se tudo está OK. Estas rotinas de verificação (programas)
estão armazenadas na BIOS. Se algo estiver errado a CPU nos informará com diferentes
tipos de beeps. O tipo do beep dependerá da BIOS que
estiver na motherboard. Este procedimento é chamado de POST (POWER ON SELF TEST).
Descrição passo a passo deste teste:
Quando o computador é ligado a CPU passa a
rodar um programa armazenado permanentemente num determinado endereço o qual aponta para
a BIOS (Basic Input/Output System) em ROM.
A CPU envia um sinal ao BUS de dados para
certificar se tudo está funcionando.
É o teste das memórias e aparece um contador
no monitor.
A CPU checa se o teclado está conectado e
verifica se nenhuma tecla foi pressionada.
É enviado um sinal através do BUS de dados
para verificar quais os tipos de drives estão disponíveis.
Logo após o micro está pronto para iniciar o
BOOT.
No caso da BIOS ser AMI, teremos sinais
sonoros caso ocorra algum problema descrito na tabela abaixo:
Beeps | Indicativos de erros (FATAIS) |
1 | Falha no refresh da memória RAM |
2 | Erro de paridade na memória RAM |
3 | Falha na memória base 64KB ou CMOS |
4 | Falha no timer |
5 | Falha no processador |
6 | Falha no sinal Gate A20 (determina a entrada do processador no modo de execução protegido) |
7 | Erro de inicialização do processador por gerar uma exceção de interrupção |
8 | Erro de leitura/escrita na placa de vídeo |
9 | Erro no bit de checksum da ROM BIOS |
10 | Erro no registrador "shutdown" para CMOS |
11 | Erro no pente ou nos chips de memória cache |
Os erros reportados pela BIOS na tabela são FATAIS, ou seja, o sistema não pode ser
utilizado. Os dois erros abaixo independem do funcionamento do micro.
1 longo, 3 curto - Falha no teste de memória
estendida
1 longo, 8 curto - Falha no teste do monitor
Após o teste inicial do microcomputador (POST), entra o processo de BOOT do micro. Mas o que é esse tal de BOOT?
Para executar qualquer programa, antes de mais nada necessitamos carregar o sistema operacional desejado via disquetes ou pelo HD. O famoso BOOT nada mais é que uma verificação da BIOS do equipamento em busca de um programa que inicialize um sistema operacional. Este processo inicial está gravado na BIOS da motherboard onde existem as instruções básicas par ele começar a operar este programa e é lido pela CPU onde existe a instrução para leitura dos arquivos do sistema operacional (no MS DOS 6.2 são IO.SYS e o MSDOS.SYS) que estão gravados no primeiro setor do hard-disk ou do disquete colocado no drive A. Se um HD ou disquete estiverem com os primeiros setores danificados eles tornam-se inutilizáveis para carregar o sistema operacional.
No caso do MS DOS podemos dizer que um disquete ou hard-disk é BOOT-VEL quando ele contém os dois arquivos do sistema operacional já mencionados e mais um arquivo chamado COMMAND.COM. Este arquivo é lido e carregado na memória.
O arquivo COMMAND.COM está divido em 3 partes. A primeira parte contém instruções de entrada e saída. A segunda parte comandos internos dos sistema operacional, como por exemplo, DIR, COPY, etc... A terceira parte contém instruções para leitura de arquivos batch como o arquivo AUTOEXEC.BAT.
Outro arquivo chamado CONFIG.SYS irá configurar a maneira como o computador irá trabalhar com alguns parâmetros (FILES BUFFERS, drives virtuais, CD-ROM, gerenciadores de memória, etc).
Podemos dizer que o BOOT nada mais é que um processo básico que o microcomputador realiza para carregar qualquer tipo de sistema operacional.
Quando carregamos um S.O. o KERNEL deste fica normalmente residente em memória. Kernel é o núcleo do S.O. O que nos apresenta no monitor é o SHELL, que no caso do MS DOS nos é dado pelo já mencionado arquivo COMMAND.COM.
Alguns sistemas operacionais fornecem vários tipos de shell, como as versões do UNIX, cada uma prestando-se melhor a uma determinada função.
Temos hoje os mais diversos periféricos para a gravação e leitura de dados. Eles se
diferenciam pela tecnologia que são utilizadas para a gravação ou leitura destes dados.
Depois de muitos anos de supremacia, a gravação magnética está dando lugar a
gravação óptica, a mais confiável, com menos interferências e maior capacidade de
armazenamento. Atualmente a única limitação da tecnologia óptica é o baixo tempo de
acesso aos dados.
Os disquetes, assim como as winchesters são periféricos de acesso aos dados aleatórios. A fita magnética é um meio de armazenamento sequencial, ou seja, temos que passar por todos os dados gravados para acessarmos um byte no final da fita.
Os floppy drives utilizam discos magnéticos para a gravação e leitura de dados. Seu acesso é lento (0.06 Mbps em discos de 1.44 KB) e tem capacidade limitada até 2.88 MB por disquete. São conectados ao conector de unidades de disco flexível. Cada interface de conexão, localizada na placa-mãe, pode ter até duas unidades de disco.
As chamadas mídias de armazenamento removíveis vem tendo grande aceitação no
mercado com o Zip Drive da Iomega. É um drive externo ligado a porta paralela (ou interno
quando conectado a uma placa SCSI) que aceita pequenos discos com capacidade para
armazenar até 100 MB de informação. Em agosto de 97, foi lançado o SuperDisk LS-120 da
O. R. Technology, que lê os disquetes tradicionais de 3½" e discos de 120 MB. Ao
contrário do Zip Drive, o LS-120 é embutido no computador.
A Sony e a Fuji prometem para este ano de 1998 o drive HiFD (High Capacity Floppy Disk) que aceitará discos com capacidade de armazenar 200 MB com taxa de transferência de dados estimada em 3.6 MB/s. Usando tecnologia de cabeça voadora para leitura de dados, recurso usado hoje para discos rígidos, o disco do HiFD irá atingir 3.600 rpm, podendo também ler disquetes de 3½". Maiores informações em Sony Computing Products: New Technologies: HiFD. |
As informações nos disquetes dividem-se basicamente em trilhas que são compostas de
setores. Os setores formam o cluster (explicado abaixo).
Utiliza também discos magnéticos montados internamente em um eixo de rotação comum (splindle motor) de 4500/7200 rpm e tem uma performance muito melhor que a dos drives. Seu acesso é medido em ms (milisegundos ou 10-3 segundos) e tem capacidade de até vários GB.
O Winchester divide-se primeiramente em cilindros. Cada cilindro é dividido em trilhas e estas em setores (geralmente, de 512 KB). Os setores são organizados em clusters ou unidade alocável. O cluster é a maior parte endereçável nos discos magnéticos, ou seja, é a menor unidade de espaço em disco que pode ser atribuída a um arquivo.
Em uma partição de 1024 MB ou mais, cada cluster tem 64 setores (32 KB), enquanto discos de 512 MB até 1024 MB adotam clusters de 32 setores. Isto significa que, em uma partição com mais de 1024 MB, se for gravado um arquivo de 1 KB serão disperdiçados 31 KB, já que nenhum outro arquivo poderá ocupar aquele cluster.
Um cluster pode ter o tamanho máximo de 64 setores (32 KB) o que obriga que uma
partição, em FAT16 (explicada abaixo), tenha no máximo 2 GB. Veja tabela abaixo:
Winchester ou Partição (MB) | Setores/Cluster | Tamanho do Cluster (bytes) |
128 a 256 | 8 | 4096 |
256 a 512 | 16 | 8192 |
512 a 1024 | 32 | 16384 |
1024 a 2048 | 64 | 32768 |
Se você dividir o espaço ocupado no seu disco (em bytes) pelo tamanho do cluster correspondente a capacidade do Winchester, terá como resultado um número inteiro.
Para diminuir o desperdício de espaço nos discos de alta capacidade (mais de 1024 MB) ou , por obrigação, discos com mais de 2 GB, é recomendável o particionamento do disco. Dessa forma, o sistema operacional passa a reconhecer o Winchester como várias unidades (C:, D:, E:, etc.). Como cada unidade terá um tamanho menor do que o Winchester inteiro, os clusters serão também menores, refletindo no desperdício.
Como os arquivos tem diferentes tamanhos, o S.O reparte o mesmo em vários pedaços distribuindo-os pelos espaços livres no disco. Os programas desfragmentadores fazem justamente o serviço de reordenar o arquivo em clusters contínuos, ou seja, em sequência, aumentando a velocidade de acesso aos arquivos.
A FAT16 (16 bits) é uma estrutura criada no MS-DOS para a localização dos clusters nos disquetes e winchesters. A FAT de 16 bits é capaz de endereçar 65526 clusters. Na chamada FAT32 (32 bits), utilizada no Windows 95 (versão OSR2), 4 bits são reservados e 228 clusters podem ser endereçados. Isto permite criar desde partições de 8 GB com clusters de 4 KB de tamanho até partições de 2 TB (2048 GB) com clusters de 32 KB.
Atualmente temos dois padrões principais de Hard-Disk quanto a interface, EIDE e SCSI. Os HD EIDE são mais comuns atualmente e os SCSI apresentam uma melhor performance e confiabilidade. A interface IDE original suporta transferência de dados de 3.3 MB por segundo e tem um limite de 538 MB por acessório (disco). A recente versão da IDE, chamada enhanced IDE (EIDE) ou Fast-IDE, suporta transferência de dados de até 16.6 MB por segundo e dispositivos de armazenamento de até 8.4 GB. Estes números se comparam ao que a interface SCSI oferece. Atualmente, como as interfaces IDE (original) estão em desuso, é comum referir-se as interfaces e discos EIDE como simplesmente IDE. Veja Interfaces de Winchester para mais detalhes.
Os hard-disk podem também se diferenciar pelo seu tamanho (fator de forma). Atualmente
temos os HD de 3½", mais comuns, e os HD de 2½" utilizados nos notebooks.
O CD-ROM (Compact Disc Read-Only Memory) é um dispositivo de armazenamento óptico somente para leitura com capacidade de armazenamento de 660 MB de dados.
As unidades de CD-ROM são mais rapidas do que as unidades de disco flexíveis, embora os modelos mais modernos (velocidade de 24x) ainda sejam mais lentos do que as unidades de discos rígidos.
As primeiras unidades de CD-ROM eram capazes de transferir dados a 150 KB/s. A unidade de 2 velocidades (2x) possuiam velocidade de 300 KB/s, e assim por diante. Mas essa velocidade (considerada velocidade máxima) só é alcançada para os dados que estão próximos a borda do CD.
No que se refere ao tempo médio de acesso (o tempo, medido em milissegundos, gasto
para o dispositivo óptico de leitura percorrer o disco do início ao fim dividido por
dois), siga a tabela abaixo de acordo com a velocidade do drive.
Modelo | Tempo de acesso | Taxa de transferência |
Velocidade Única | 600 ms | 150 KB/s |
2x | 320 ms | 300 KB/s |
3x | 250 ms | 450 KB/s |
4x | 135-180 ms | 600 KB/s |
6x | 135-180 ms | 900 KB/s |
8x | 135-180 ms | 1.2 MB/s |
10x | 135-180 ms | 1.5 MB/s |
12x | 100-180 ms | 1.8 MB/s |
16x | 100-180 ms | 2.4 MB/s |
A memória de armazenamento, mais conhecida como buffer, vem incorporada com a unidade de CD-ROM e é responsável por acumular grandes segmentos de dados lidos antes do envio para processamento pela placa-mãe do sistema computacional. Quanto maior a capacidade do buffer, melhor a performance do aparelho a mais alto o seu custo. Recomenda-se, atualmente, um mínimo de 64 kilobytes.
O formato de gravação empregado nos CD-ROMs também baseia-se em trilhas subdivididas em setores e em uma tabela de alocação de arquivos. As trilhas porêm, são elípticas, formando uma "espiral infinita", ao invés de concêntricas.
Os drives de CD-R (Recordable) utilizam CDs especiais para
gravar dados. Uma vez gravados, esses dados não podem ser apagados nem reescritos. A
gravação das informações se baseia em diferentes níveis de aquecimento da área de
disco. Os drives de CD-RW (Rewritable), podem ser utilizados com
discos do seu padrão para gravar e apagar dados (como um disco rígido por exemplo). A
superfície da mídia pode ser requentada até 1000 vezes. Os atuais gravadores de CD-R e
RW dispõem do recurso de multisseção, que permite adicionar dados a um disco já
gravado. Todos eles permitem leitura dos discos CD-ROM tradicionais. Sobre as
características de velocidade, esses drives possuem taxas de transferência diferentes de
escrita (mais lenta) e leitura.
São discos lógicos configurados na memória do computador. Estes discos são criados
através de um programa que passa a utilizar a memória como uma área de armazenamento
momentâneo. A capacidade depende de memória livre disponível e seu acesso é o mesmo do
acesso de leitura ou gravação em memória, ou seja, bem mais rápido que qualquer HD.
São utilizados para testes, softwares com muitos acessos em discos de leitura e outros
para colocarmos arquivos temporários. Toda informação neste tipo de disco é perdida
quando o microcomputador é desligado e são desiganados por letras como os drives D:, E:,
etc.
A saída serial de um microcomputador geralmente está localizada na placa MULTI-IDE e é utilizada para diversos fins como por exemplo: ligação de um fax modem externo, ligado de um mouse, ploter, impressora serial, conexão micro a micro e muitas outras coisas.
A transmissão e recepção dos dados são feitos bit a bit, e os outros pinos são
utilizados para controle dos sinais (handshaking).
Como a saída serial a interface paralela está localizada geralmente na placa IDE.
Utiliza os padrões Centronics, EPP e ECP. Esta porta também é conhecida como interface
para impressora pela grande utilização para este fim. Neste tipo de conexão os dados
são enviados em lote bits, portanto é mais rápida a comunicação em relação a saída
serial, em contra partida esta última pode ser feita a maior distância e, em termos de
cabos, é mais simples e mais barata.
É um padrão de interface paralela usado por computadores Apple Macintosh, alguns PCs e muitos sistemas Unix para conectar periféricos ao computador (principalmente discos rígidos, CD-ROMs e impressoras).
A interface SCSI provê taxas de transmissão de dados mais rápida (até 40 MB por segundo) que os padrões de porta paralela e serial. Além disso, pode-se conectar vários acessórios (até 7) em uma única porta SCSI. Por isso o SCSI pode ser considerado um barramento de entrada e saída, ao invés de simples interface.
Enquanto o SCSI é o único padrão de interface para Macintoshes, os PCs suportam uma variedade de interfaces além do SCSI. Isto inclui o IDE, enhanced IDE e ESDI para dispositivos de armazenamento de dados, e Centronics (porta paralela) para impressoras. Pode-se conectar acessórios SCSI em um PC inserindo uma placa SCSI em um dos slots de expansão. Alguns PCs já vem com SCSI embutido. Porém, a falta de um padrão SCSI único, significa que alguns acessórios podem não trabalhar com algumas placas SCSI.
Atualmente, as seguintes variedades de SCSI são implementadas:
SCSI-1: Usa um barramento de 8 bits e suporta
transferência de dados de 4 MB por segundo.
SCSI-2: O mesmo que o SCSI-1, mas usa um
conector de 50 pinos a invés do conector de 25 pinos.
Fast SCSI: Usa um barramento de 8 bits e
suporta transferência de dados de 10 MB por segundo.
Ultra SCSI: Barramento de 8 bits,
transferência de dados de 20 MB por segundo.
Fast Wide SCSI: Barramento de 16 bits e
transferência de 20 MB por segundo.
Ultra Wide SCSI: Barramento de 16 bits,
suporta transferência de dados de 40 MB por segundo. Também chamado de SCSI-3.
Desenvolvido por 7 companhias (Compaq, DEC, IBM, Intel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir conectar periféricos por fora do gabinete do computador, sem a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema. Computadores equipados com o USB vão permitir que periféricos sejam automaticamente configurados tão logo estejam conectados fisicamente, sem a necessidade de reboot ou programas de setup. O número de acessórios ligados a porta USB pode chegar a 127 (teoricamente), usando para isso um periférico de expansão. A conexão é Plug & Play e pode ser feita com o computador ligado. O barramento USB promete acabar com os problemas de IRQs e DMAs, e ainda permite a passagem de energia elétrica para os periféricos. Na prática, os periféricos instalados ficarão sem largura de banda ou energia antes de se aproximar do limite de 127. Uma câmera de vídeo básica por exemplo, apodera-se de 4 a 5 Mbps. Para evitar quedas de tensão no barramento, use um hub auto-alimentado para aumentar o fluxo de energia.
O padrão suportará acessórios como controles de monitor, acessórios de áudio, telefones, modems, teclados, mouses, drives CD ROM, joysticks, drives de fita e disquete, acessórios de imagem como scanners e impressoras. A taxa de dados de 12 Mbps (megabits por segundo) da USB vai acomodar uma série de periféricos avançados, incluindo produtos baseados em Video MPEG-2, luvas de dado, digitalizadores e interfaces de baixo custo para ISDN (Integrated Services Digital Network) e PBXs digital.
O Windows 98 possui drivers e compatibilidade com o USB embutidos. Os fabricantes de periféricos podem escrever drivers para o Windows 95, mas a tarefa de garantir compatibilidade total sob o sistema operacional é bastante complexa. O Windows 95 versão 4.00.950c também suporta o USB. Para ter essa versão, deve-se pegar um patch no site da Microsoft.
Atualmente, computadores mais modernos já saem de fábrica com duas portas USB, mas
poucos periféricos estão no mercado. Os usuários de sistemas mais antigos podem
acrescentar USB comprando placas adaptadoras que se encaixam no slot PCI de um computador
de mesa.
Planejado pela trinca formada por Intel, Microsoft e Compaq, com adesões da IBM, Adaptec, Toshiba, Maxtor, Seagate, Texas Instrument e Digital Corporation, será um compartimento de dimensão padronizada, situado em uma das faces do gabinete do micro, no qual encaixa-se qualquer dispositivo aderente ao padrão.
Prevê-se que nos device bays encaixar-se-ão discos rígidos, modems, drives de CD-ROM, DVD, adaptadores de rede, leitores de "smart cards", sintonizadores para rádio ou TV e qualquer outro dispositivo que utilize uma das interfaces suportadas pelo padrão: a porta serial convencional ou as novas interfaces que obedecem aos padrões USB (descrito acima) ou o novo IEEE 1394 High Performance Serial Bus, porta serial de alto desempenho conhecida também como "FireWire".
Os dispositivos poderão ser encaixados e desencaixados sem precisar desligar o micro ou dar novo boot para serem reconhecidos. Eles obrigatoriamente aderirão às especificações Plug and Play e serão intercambiáveis. Na troca de um dispositivo por outro, tanto o sistema operacional quanto o chipset da placa-mãe (que, obrigatoriamente, devem suportar o padrão) reconhecerão o novo periférico e se ajustarão de acordo.
O padrão prevê gabinetes de três tamanhos para encaixar dispositivos. No maior (32mm x 146mm x 178mm) cabem periféricos do porte de uma fita de vídeo e foi idealizado para micros de mesa. O menor (13mm x 130mm x 141,5mm) foi concebido para notebooks. E tanto estes quanto o intermediário (20mm x 130mm x 141,5mm) usam o mesmo conector, a mesma "pinagem" e as mesmas definições elétricas.
Mais detalhes na página oficial em http://www.device-bay.org.
É um dispositivo principal de saída de dados, mas atualmente já temos monitores que servem para entrada de dados tipo os monitores touch-screen que tem seu funcionamento parecido a de um mouse.
Atualmente encontramos vários tipos e modelos de monitores disponíveis no mercado. Eles se diferem na resolução e modo de operação. Quanto a resolução podemos ter monitores tipo CGA, EGA, VGA e Super VGA além de serem monocromáticos, em tons de cinza ou coloridos. Temos também os monitores entrelaçados que se diferem no modo que são gerados os sinais de varredura horizontal.
A resposta em frequência (ou largura de banda, medida em MHz) dos monitores é o que limita a resolução que este pode apresentar ao usuário, ou seja, o sinal de maior frequência que pode ser processado pelos circuitos do monitor. Quanto maior a resolução necessária maior resposta em frequencia o monitor deve ter.
Alguns monitores tem uma frequência fixa, o que significa que só aceitam a entrada de dados a uma determinada frequência. Outros tipos de monitores (multiscanning monitor), se ajustam automaticamente à frequência de sinal enviada a ele, o que permite maior compatibilidade com diferentes tipos de placas de vídeo.
Observe que, a resolução é diretamente proporcional à quantidade de pontos apresentados na tela e quanto maior a resolução menor fica a informação na tela. Em monitores de 14' SVGA a resolução de 800x600 é a mais cômoda. O padrão de resolução dos monitores SVGA modernos é 1024x768 pixels. Alguns monitores avançados permitem a resolução de 1280x1024, ou mesmo 1600x1200.
Outra característica importante dos monitores VGA/SVGA coloridos é o dot pitch medido em milímetros. Quanto menor este valor mais nitidez terá a imagem e atualmente nos monitores SVGA este valor situa-se em torno de 0,26mm e 0,39mm.
Os monitores touch screen devem ser utilizados com placa especial para sua configuração, reconhecimento do monitor e calibragem.
Além dos monitores tradicionais temos os monitores de cristal líquido sendo
monocromáticos ou coloridos e são largamente utilizados em notebooks ou similares devido
ao baixo consumo de energia.
Mouse é um mecanismo que é ligado a saída serial do microcomputador com a qual através de uma movimentação de um ponto na tela podemos selecionar a opção desejada de maneira rápida de funcionamento e pelas interfaces gráficas introduzidas inicialmente no Macintosh, pelo Windows e atualmente em outros sistemas operacionais. O mouse pode ser de botões ou de esfera (trackball) e pode ter 3 botões (padrão Mouse System, em desuso) e 2 botões (padrão Microsoft).
Existe também o mouse sem fio utilizando uma interface infravermelha.
Os joysticks são utilizados principalmente para jogos de ação.
Modem é a junção de dois termos: MODULATE and DEMODULATE.
É o mesmo princípio da transmissão de um sinal de rádio FM (Frequência Modulada), ou seja, utiliza-se uma determinada técnica de modulação/demodulação só que via cabos. Esta placa é conectada a saída serial de um microcomputador. Também temos os modens internos, nos quais ocupam o endereço e uma interrupção de uma saída serial. O modem recebe o sinal na forma digital modulando-o em onda senoidal e transmitido via linha de transmissão até a outra ponta onde temos outro modem para fazer a demodulação e retornar o sinal á forma original.
Enquanto a interface do modem é padronizada, existem diferentes protocolos para
formatação de dados para serem transmitidos pela linha telefônica. Alguns são padrões
oficiais e outros são desenvolvidos por companhias privadas (como o padrão X2 da 3COM e
o K56flex da Rockwell Semiconductor para transmissão de dados a 56 kbps). A maioria dos
modems suportam os protocolos de comunicação mais comuns, o que permite a
compatibilidade com outros modems mesmo que seja a baixas velocidades. Os protocolos podem
permitir o envio de dados em uma direção por vez (half-duplex) ou em ambas as direções
simultaneamente (full-duplex). Veja abaixo a tabela de protocolos de comunicação
oficiais.
Protocolo | Taxa máxima de transmissão | Modo Duplex |
Bell 103 | 300 bps | Full |
CCITT V.21 | 300 bps | Full |
Bell 212A | 1200 bps | Full |
ITU V.22 | 1200 bps | Half |
ITU V.22bis | 2400 bps | Full |
ITU V.29 | 9600 bps | Half |
ITU V.32 | 9600 bps | Full |
ITU V.32bis | 14400 bps | Full |
ITU V.34 | 36600 bps | Full |
ITU V.90 | 56000 bps | Full |
Além dos protocolos de comunicação suportados, os modems se diferem no padrão de
comando utilizados. O padrão mais conhecido é o HAYES onde os
comandos de configuração do modem são especificados por sequências de teclas sempre
começando por AT.
Comando | Descrição |
ATDT | Discagem por tons. |
ATDP | Discagem por pulsos. |
ATA | Responde a chamada. |
ATH | Desliga o telefone. |
ATZ | Redefine o modem. |
ATX0D | Faz a conexão durante a discagem manual. |
ATS0=0 | Desliga a resposta automática. |
ATS0=2 | Responde após 2 toques. |
,(vírgula) | Espera 2 segundos. |
ATLn | Controla o volume do alto falante. |
L0 | Volume muito baixo. |
L1 | Baixo. |
L2 | Médio. (default) |
L3 | Alto. |
ATMn | Liga ou desliga o alto falante. |
M0 | Sempre desligado |
M1 | Ligado até a portadora ser detectada. Então é desligado. (default) |
M2 | Sempre ligado. |
M3 | Desligado durante a discagem, ligado até a portadora ser detectada e então, novamente desligado. |
Os modems que possuem o recurso voice/data permitem além da transmissão de dados a conversação por telefone. Estes são equipados com microfone e alto-falante.
Os equipados com memória flash (no lugar da memória ROM), permitem que os protocolos
de comunicação sejam facilmente atualizados quando necessário.
Dispositivo para impressão de texto ou ilustração em papel. Existem diversos tipos de impressoras, diferenciadas pela tecnologia que utilizam.
A impressora matricial, hoje pouco utilizada, cria caractéres através da pressão de pinos sobre uma fita com tinta. Cada pino produz um ponto no papel, e a combinação de pontos formam os caractéres e as ilustrações.
As impressoras a jato de tinta, muito utilizadas atualmente, lançam a tinta sobre a folha de papel, produzindo textos e gráficos de boa qualidade a preços acessíveis.
As impressoras baseadas a laser usam a mesma tecnologia das copiadoras. Produzem textos e gráficos de alta resolução mas os custos são relativamente altos.
As impressoras em geral se classificam segundo a velocidade, número de cores e
resolução alcançadas. A velocidade se mede em caractéres por segundo (cps) ou páginas
por minuto (ppm). A resolução é medida em pontos por polegada (em inglês, dpi).
Dispositivo para leitura de textos ou ilustrações impressas em papel e tradução das informações de forma que o computador possa utilizá-las. O scanner trabalha na digitalização da imagem, dividindo-a em vários pontos e atribuindo a cada um deles um conjunto de bits. Esses bits representam as tonalidades de cor do ponto da imagem. O resultado é uma matriz de bits, chamada de bitmap, que pode ser armazenada em arquivo, exibida na tela ou manipulada pelos programas.
Os scanners ópticos não diferenciam texto de ilustração. Porém, através de um programa OCR (optical character recognition) pode-se traduzir a imagem em caractéres ASCII para edição. A maioria dos scanners vêm com programas OCR.
Um scanner geralmente trabalha com tons de cinza, 256 cores, 16,8 milhões de cores ou mesmo 1 bilhão de cores. Isso depende da tecnologia de recepção de luzes que podem detectar a variação da intensidade ou frequência das mesmas. Quanto maior o número de cores reconhecidas, maior o número de bits correspondentes a cada ponto da imagem. 8 bits para 256 cores, 24 bits para 16,8 milhões de cores e 30 bits para 1 bilhão de cores.
Esse valor de 1 bilhão de cores situa-se muito acima da capacidade de percepção do olho humano. Além disso, tanto as interfaces de vídeo quanto as impressoras trabalham a 24 bits. Por isso os scanners fazem a conversão para 24 bits no instante da transferência da imagem para o computador.
Além da profundidade de cores, o scanner possui outras 2 características importantes. A resolução óptica e a resolução interpolada, ambas medidas em pontos por polegada (dpi ou ppp). A resolução óptica, que vai de 300 a 600 ppp, indica a capacidade do scanner de capturar os detalhes da imagem.
A resolução interpolada, que chega a 9600 ppp, é alcançada a partir da captura de uma imagem a resolução óptica e a partir desta passa a calcular pontos médios, por meio de algoritmos matemáticos. Esta técnica permite ao scanner criar pontos não detectados por ele e assim aumentar a resolução.
A desvantagem do método é que, por serem pontos calculados, começa a ocorrer a difusão dos atributos da imagem, como por exemplo em uma separação nítida. Um bloco negro sobre uma área branca pode ter a borda do bloco acinzentada, como num efeito de névoa, se digitalizado com interpolação.
Quanto a interface com o computador, pode ser SCSI ou paralela. Os scanners com
interface paralela, possuem entrada para uma impressora paralela, possibilitando o que se
chama de conexão em série. Isto no entanto pode causar conflito por incompatibilidade
dos 2 dispositivos.
Intel
Corporation
Intel Motherboards
ASUSTeK Computer
Inc.
Asus Product Information - Motherboards
SOYO Computer
Inc.
SCI Products - Mainboards
Intel
Corporation
Advanced Micro
Devices, Inc.
Cyrix
Corporation
Mitsumi
Corporation
Floppy Disk Drive
NEC USA Inc.
Western
Digital Corporation
Western Digital Products - Hard Drives
Seagate
Corporation
Disc Storage
Quantum
Desktop Storage
Matsushita/Panasonic
Desktop CD-ROM
Toshiba America Inc.
Disk Products Division
NEC Usa Inc.
Mitsumi
Corporation
Peripherals - CD-ROM Drives
ATI
Technologies Inc.
Matrox
Graphics Inc.
Diamond
Multimedia Systems Inc.
Trident
Microsystems Inc.
Sony
Corporation
Sony Computing Products - Displays
NEC Technologies
Samsung
Eletronics Corporation
Samsung
Product - Monitor
Five Star
Indústria Eletrônica Ltda.
Five Star Monitores
US Robotics
Inc
PC Modems Product Page
Hewlett-Packard
HP Printer Index
Canon
Epson
Revistas:
- PC Magazine (análises técnicas de equipamentos)
- Byte (idem)
- Info Exame (negócios e tendências)
- PC World (idem) - Internet World
- Internet.br
Jornais:
Praticamente todos os jornais tem semanalmente um caderno dedicado à informática.
Newsgroups:
No Brasil, os dois maiores grupos de notícias são o UOL (news.uol.com.br) e o Globo On
(news.oglobo.com.br) que mantém uma enorme quantidade de mensagens sobre computação em
geral (além, é claro, de diversos outros assuntos).
Listas:
Listas de discussões sobre hardware. Uma das mais importantes nacionalmente é a [email protected].
Textos:
Tutorial sobre Overclock escrito por Bhagavata e distribuído em listas de discussão sobre
hardware.
Sites Web:
Sites de referência sobre hardware (em especial, Tom´s
Hardware Guide) e sites dos fabricantes.