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Barra de Divisão
Índice

Descrição dos Componentes (Página Atual)
Placa Mãe (Motherboard)
Clock
Microprocessador (CPU)
Memória RAM, DRAM ou Memória Principal
Memória Cache secundária (level 2 cache)
BIOS (Basic Input Output System)
Memória CMOS (Complementary Metal-Oxide Semicondutor)
Chipset
Controladores de Vídeo
Controladores de Drive e Winchester
Teclado
Gabinetes
Sistema Operacional

Montagem (Segunda Página)

Etapas da Montagem
Abertura do Gabinete
Colocação das Memórias na Motherboard
Alimentação da Motherboard
Fixação dos Drives e Winchester
Colocação das Placas
Alimentação dos Drives e Winchester
Ligação dos Cabos do HD IDE
Preparação dos HDs ou Winchesters
Interfaces de Winchesters
Ligação dos Fios do Gabinete à Motherboard
Keylock e Power Led Conector (5 pinos)
Speaker Conector (4 pinos)
Preparação do Display
Setup e Teste da Máquina

Ligando o Equipamento e Verificando o Funcionamento

Instalação
Teste Inicial ao Ligar
BOOT

Periféricos para Gravação e Leitura de Dados

Floppy Drive
Hard Disk ou Winchester
Drives de CD-ROM
Discos Virtuais

Dispositivos de Entrada e Saída de Dados

Porta Serial
Porta Paralela
SCSI (Small Computer System Interface)
Interface USB (Universal Serial Bus)
Device Bay
Monitor
Mouse e Joystick
Placas Fax-Modem
Impressora
Scanner

Sites dos Fabricantes

Bibliografia



Descrição dos Componentes

Placa Mãe (Motherboard)

A motherboard é possivelmente a parte mais importante do computador. Ela gerencia toda a transação de dados entre a CPU e os periféricos. Mantém a CPU, sua memória cache secundária, o chipset, BIOS, memória principal, chips I/O, portas de teclado, serial, paralela, discos e placas plug-in.

Os microcomputadores diferenciam-se principalmente pelo processador instalado na motherboard e pelos padrões dos barramentos de expansão: ISA, EISA, MCA (proprietária IBM), VLBUS e PCI em ordem crescente de performance.

Como anualmente tem-se o lançamento de um novo processador com novas tecnologias para acelerar o processamento (duplo cache interno, maior velocidade de clock, etc.), muitas motherboards permitem o upgrade (atualização do processador sem a troca de qualquer outro componente do microcomputador). A grande maioria tem jumpers de configuração onde podemos modificar a velocidade do clock, tipo de processador, etc.

Padrões de barramento das motherboards

Padrão ISA

Os dados são transmitidos em 8 ou 16 bits dependendo do tipo de placa adaptadora que está sendo utilizada. Normalmente este barramento opera a 8 MHz e apesar de ser o mais utilizado padrão de barramento de expansão, suas origens remontam o PC XT com processador 8086/8 e atualmente é uma limitação dos mais recentes programas, especialmente em multimídia, servidores de rede, CAD/CAM. Daí a necessidade do desenvolvimento de novos projetos de barramento. Apesar disso, este padrão ainda é viável para a conexão de placas de áudio, modems e outros dispositivos que não demandam grandes pré-requisitos de desempenho.

Padrão EISA e MCA Bus

Os slots são de 32 bits. No caso do EISA, que é uma modificação do ISA, podemos também conectar placas padrão ISA pois a filosofia do EISA é justamente manter a compatibilidade e preservar investimentos em placas já feitos. O MCA, desenvolvido pela IBM e de pouca aceitação no mecado, apenas aceita placas do mesmo padrão.

Devido ao maior custo das motherboards, geralmente esses padrões são utilizados em servidores de rede e em situações onde necessita-se uma alta taxa de transferência dos dados. As configurações são feitas via software e tem muitas vantagens técnicas com relação ao padrão ISA.

Padrão VLBUS (VESA Local Bus)

O barramento VESA Local Bus é uma extensão física do barramento ISA capaz de executar transferência de dados de 32 bits, podendo ainda aceitar placas adaptadoras de 8 ou 16 bits ISA. Desenvolvido principalmente para os processadores 486, não permitem mais que 3 slots VLBUS nas motherboards, ou seja, o micro somente poderá ter no máximo 3 placas Local Bus em seu microcomputador.

Além disso, existe uma limitação quanto ao clock da motherboard. Sem a utilização de circuitos adicionais (buffers), a 50 MHz podemos conectar apenas uma placa VLBUS no micro.

Apesar de recente, este barramento vem sendo substituído pelo padrão PCI.

Padrão PCI (Peripheral Component Interconnect)

Desenvolvido inicialmente pela Intel, os slots são de 32 bits e só aceitam placas desenvolvidas para esse padrão sendo uma mudança radical no projeto dos barramentos de expansão, abolindo totalmente a dependência de slot ISA. Permite as melhores taxas de transferência estando presente principalmente nos micros com chips Pentium.

Este barramento é independente do processador podendo ser implementado em qualquer arquitetura de processamento, ao contrário do VESA Local Bus, que foi desenvolvido especialmente para os 486.

ATX

O padrão ATX de placa-mãe e gabinete foi proposto pela Intel em 1995 como melhoramento do antigo padrão AT (ou Baby AT). Esse padrão se tornou comum com a chegada do Pentium II. Segue abaixo algumas vantagens desse padrão:

Conectores de entrada e saida integrados à placa
Conector PS/2 para mouse integrado
O processador e os slots de memória foram reposicionados, permitindo a instalação de placas de expansão de longo comprimento
Os conectotes para drives e discos rígidos estão mais proximos dos compartimentos de drives. A fonte padrão ATX pode ligar ou desligar a força através de um sinal da placa-mãe, permitindo ligar ou desligar o computador por controle do software (fonte inteligente)
Suporte a tensão de 3.3V (usada pelos novos processadores)
Melhor ventilação, agora de fora para dentro do gabinete
Acesso eficiente aos componentes da placa permitindo uma fácil atualização

Com o padrão ATX, o botão Turbo e o display Turbo LED não existem mais nos computadores atuais. O botão liga/desliga não é mais ligado a fonte e sim a placa-mãe, permitindo que o computador fique em stand by assim como ocorre nos aparelhos de TV.

Maiores detalhes sobre placas padrão ATX podem ser encontrados na página do Laércio Vasconcelos, artigo 31.


Clock

Toda placa tem um cristal piezoelétrico (ou um circuito integrado) para a geração dos sinais de sincronismo e determinação da velocidade de processamento. O cristal fornece um pulso de alta precisão cuja frequência depende do processador em uso.

Assim como o processador, outros sinais são obtidos do clock para os circuitos da motherboard via divisão de frequência. Exceção feita ao barramento de expansão que tem um cristal de 14,31818 MHz independente para seu funcionamento.

Microprocessador Clock
Pentium 75 50 MHz (x1,5)
Pentium 90 60 MHz (x1,5)
Pentium 100 66 MHz ou 50 MHz (x1,5 ou x2,0)
Pentium 120 60 MHz (x2,0)
Pentium 133 66 MHz (x2,0)
Pentium 150 60 MHz (x2,5)
Pentium 166 66 MHz (x2,5)
Pentium 200 66 MHz (x3,0)
AMD K5 PR75 50 MHz (x1,5)
AMD K5 PR90 60 MHz (x1,5)
AMD K5 PR100 66 MHz (x1,5)
AMD K5 PR120 60 MHz (x2,0)
AMD K5 PR133 66 MHz (x2,0)
AMD K5 PR166 66 MHz (x2,5)
Cyrix 6x86 PR120+ (100 MHz) 50 MHz (x2,0)
Cyrix 6x86 PR133+ (110 MHz) 55 MHz (x2,0)
Cyrix 6x86 PR150+ (120 MHz) 60 MHz (x2,0)
Cyrix 6x86 PR166+ (133 MHz) 66MHz (x2,0)
Cyrix 6x86 PR200+ (150 MHz) 75 MHz (x2,0)
Cyrix 6x86MX PR233+ (188 MHz) 75 MHz (x2,5)
Cyrix 6x86MX PR266+ (208 MHz) 83 MHz (x2,5)


OBS: A AMD e a Cyrix utilizam a classificação "P" (performance rating) para medir o nível de performance dos processadores, dentro do sistema operacional Windows. A classificação "P" é baseada em testes de desempenho extremamente rigorosos e reproduzíveis, realizados pelo benchmark Ziff-Davis Winstone 96 geralmente utilizado pela indústria. O sistema de avaliação relaciona os resultados dos testes com o que é alcançado pelo processador Pentium (da Intel) de uma dada frequência. Como exemplo, o processador AMD K5-PR166 recebe uma classificação de "PR166" tomando-se por base um processador Pentium 166 MHz. Ou seja, este processador AMD-K5 oferece um desempenho igual ou superior ao Pentium 166 MHz. Concentrando no desempenho do sistema em lugar da velocidade do CPU, a classificação "P" é a maneira mais precisa e constante para comparar o verdadeiro nível de performance do sistema dos processadores alternativos.


Microprocessador

O termo microprocessador não é o mesmo que CPU. Para os microcomputadores porém, pode-se dizer que o microprocessador é a sua CPU. Antes da existência dos microcomputadores, as CPUs dos computadores eram formadas por um grande número de chips, distribuídos ao longo de uma ou diversas placas. O microprocessador é uma CPU inteira dentro de um único chip.

Desde o advento do processador Intel 8088 (Linha PC-XT) até o atual Pentium II passando pelos 80286, 80386 e 80486, apresentam sempre uma evolução exponencial em relação ao seu antecessor, medido atualmente em milhões de transistores e paradoxalmente em mícrons de espessura de trilha. Confira os dados abaixo a respeito dos chips Intel.

Processador Ano de lançamento Transistores
8088 1978 29 mil
286 1982 134 mil
386DX 1985 275 mil
486DX 1989 1,2 milhões
Pentium 1993 3,3 milhões
Pentium Pro 1995 5,5 milhões
Pentium MMX 1996 4,5 milhões
Pentium II 1997 7,5 milhões


Ano Processador Comentário
1978 8088 (8/16 bits, 5 MHz) O processador inicial dos PCs rodava DOS e manipulava textos e números, mas os gráficos eram muito pobres.
1982 80286 (16 bits, 6 a 12 MHz) De três a seis vezes mais rápido que o 8088, foi a plataforma básica para as primeiras redes de micros.
1985 386 (16/32 bits, 16 a 33 MHz) O 386 já tinha potência suficiente para suportar uma interface gráfica - foi o início da era Windows.
1989 486 (32 bits, 25 a 100 MHz) Rodando DOS e Windows 3.x, o 486 possibilitou o desenvolvimento das aplicações multimídia.
1993 Pentium (64 bits, 60 a 233 MHz) Com o Windows 95, facilitou a popularização da Internet e permitiu rodar aplicativos de 32 bits.
1995 Pentium Pro (64 bits, 150 a 200 MHz) Criado para o Windows NT, permitiu a montagem de grandes bancos de dados em servidores PC.
1997 Pentium II (64 bits, 233 a 450 MHz) A promessa é que esse chip vai impulsionar a computação 3D e a videoconferência.

Cabe lembrar que estes processadores Intel são de tecnologia CISC (Complex Instruction Set Computer). O processador mantém compatibilidade do microcódigo (sub-rotinas internas ao próprio chip) com toda a linha de processadores anteriores a ele, isto é, um programa feito para o 8088 dos micros XT deve rodar num Pentium sem problemas (obviamente muito mais rápido). O inverso não é possível.

O microcódigo deve analisar todas as instruções de outros processadores além de incorporar as suas próprias que não são poucas.

Além disso, os programas compilados nesses processadores tem instruções de comprimento em bytes variável.

Esse processo gera atrasos que são totalmente eliminados com os chips de tecnologia RISC (Reduced Instruction Set Computing) onde o próprio software em execução faz o trabalho pesado. Acontece que o aumento de performance do chip compensa em muito esse trabalho extra do programa.

Os chips RISC dissipam menos calor e rodam a frequências de clock maiores que os chips CICS (Complex Instruction Set Computing). Estes últimos são usados em PCs da Intel, mainframes IBM e a maioria das outras plataformas.

Os chips RISC são utilizados em Workstations, um tipo de computador mais caro e com muito maior performance rodando normalmente sob o UNIX e utilizados em processamento científico, grandes bases de dados e aplicações que exijam proteção absoluta dos dados e processamento Real-Time (tipo transações da Bolsa de Valores).

A IBM foi a pioneira dessa tecnologia na década de 1970, o que resultou numa arquitetura de processador chamada POWER (Performance Optimized With Enhanced RISC), a qual foi inicialmente implementada na primeira Workstation IBM RS/6000 (RISC System/6000) introduzida em Fevereiro de 1990, e eventualmente formou a base para os processadores PowerPC da Apple/IBM/Motorola.

A idéia do chip RISC é que, por simplificar a lógica necessária para implementar um processador (fazendo este capaz de executar apenas simples instruções e modos de endereçamento), o processador pode ser menor, menos caro, e mais rápido, usando inclusive menos energia.

Através do uso de um compilador eficiente, o processador pode ainda processar qualquer tarefa requerida (por combinar simples instruções em tempo de compilação).

Exemplos de chips RISC: Intel i860, i960, Digital Alpha 21064, HPPA-RISC, MIPS, Sun Sparc PC (Macintosh), etc.

Muitas modificações implantadas atualmente no Pentium são oriundas dos chips RISC tornando-se na verdade um chip CRISC.

Clock Speed ou Clock Rate

É a velocidade pela à qual um microprocessador executa instruções. Quanto mais rápido o clock, mais instruções uma CPU pode executar por segundo. A velocidade de clock é expressada em megahertz (MHz), 1 MHz sendo igual a 1 milhão de ciclos por segundo.

Usualmente, a taxa de clock é uma característica fixa do processador. Porém, alguns computadores tem uma "chave" que permite 2 ou mais diferentes velocidades de clock. Isto é útil porque programas desenvolvidos para trabalhar em uma máquina com alta velocidade de clock pode não trabalhar corretamente em uma máquina com velocidade de clock mais lenta, e vice versa. Além disso, alguns componentes de expansão podem não ser capazes de trabalhar a alta velocidade de clock.

Assim como a velocidade de clock, a arquitetura interna de um microprocessador tem influência na sua performance. Dessa forma, 2 CPU´s com a mesma velocidade de clock não necessariamente trabalham igualmente. Enquanto um processador Intel 80286 requer 20 ciclos para multiplicar 2 números, um Intel 80486 (ou superior) pode fazer o mesmo cálculo em um simples ciclo. Por essa razão, estes novos processadores poderiam ser 20 vezes mais rápido que os antigos mesmo se a velocidade de clock fosse a mesma. Além disso, alguns microprocessadores são superescalar, o que significa que eles podem executar mais de uma instrução por ciclo.

Como as CPU´s, os barramentos de expansão também têm a sua velocidade de clock. Seria ideal que as velocidades de clock da CPU e dos barramentos fossem a mesma para que um componente não deixe o outro mais lento. Na prática, a velocidade de clock dos barramentos é mais lenta que a velocidade da CPU.

Overclock

Overclock é o aumento da frequência do processador para que ele trabalhe mais rapidamente.

A frequência de operação dos computadores domésticos é determinada por dois fatores:

A velocidade de operação da placa-mãe, conhecida também como velocidade de barramento, que nos computadores Pentium pode ser de 50, 60 e 66 MHz.

O multiplicador de clock, criado a partir dos 486 que permite ao processador trabalhar internamente a uma velocidade maior que a da placa-mãe. Vale lembrar que os outros periféricos do computador (memória RAM, cache L2, placa de vídeo, etc.) continuam trabalhando na velocidade de barramento.

Como exemplo, um computador Pentium 166 trabalha com velocidade de barramento de 66 MHz e multiplicador de 2,5x. Fazendo o cálculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o processador trabalha a 166 MHz mas se comunica com os demais componentes do micro à 66 MHz.

Tendo um processador Pentium 166 (como o do exemplo acima), pode-se fazê-lo trabalhar a 200 MHz, simplesmente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x para 3x. Caso a placa-mãe permita, pode-se usar um barramento de 75 ou até mesmo 83 MHz (algumas placas mais modernas suportam essa velocidade de barramento). Neste caso, mantendo o multiplicador de clock de 2,5x, o Pentium 166 poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208 MHz (2,5 x 83). As frequências de barramento e do multiplicador podem ser alteradas simplesmente através de jumpers de configuração da placa-mãe, o que torna indispensável o manual da mesma. O aumento da velocidade de barramento da placa-mãe pode criar problemas caso algum periférico (como memória RAM, cache L2, etc.) não suporte essa velocidade.

Quando se faz um overclock, o processador passa a trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, fazendo com que haja um maior aquecimento do mesmo. Com isto, reduz-se a vida útil do processador de cerca de 20 para 10 anos (o que não chega a ser um problema já que os processadores rapidamente se tornam obsoletos). Esse aquecimento excessico pode causar também frequentes "crashes" (travamento) do sistema operacional durante o seu uso, obrigando o usuário a reiniciar a máquina.

Ao fazer o overclock, é indispensável a utilização de um cooler (ventilador que fica sobre o processador para reduzir seu aquecimento) de qualidade e, em alguns casos, uma pasta térmica especial que é passada diretamente sobre a superfície do processador.

The Overclocker's FAQ: perguntas frequentes (em inglês).

Pentium II

O novo processador Pentium II integra os melhores atributos dos processadores Intel, a performance da Dynamic Execution do Pentium Pro além das capacidades da tecnologia MMX, trazendo um novo nível de performance aos consumidores de PCs.

O processador está disponível atualmente em velocidades de 233, 266, 300, 333, 350, 400 e 450 MHz.

As características avançadas alcançadas pela tecnologia MMX são devidas a técnica SIMD (Single Instruction, Multiple Data) que emprega 57 novas instruções, especificamente criadas para manipular e processar vídeo, áudio e dados gráficos mais eficazmente, com oito registros MMX e quatro novos tipos de dados.

Os processadores de 350, 400 e 450 MHz trabalham com barramento de sistema de 100 MHz. Essa evolução sobre o atual barramento de 66 MHz permite uma comunicação mais rápida entre o processador e as outras partes do sistema de computação. O barramento de 100 MHz é atualmente suportado pelo chipset 440BX AGPset.

Possui as vantagens da arquitetura Dual Independent Bus (DIB) com alta largura de banda e performance, cache L1 de 32 KB (16 KB para instruções e 16 KB para dados) e cache L2 de 512 KB com barramento dedicado de 64-bit.

A existência de dois barramentos independentes (o barramento de cache L2 e o barramento do processador à memória principal) permite que o Pentium II acesse dados a partir de qualquer um dos dois barramentos, simultaneamente e de forma paralela, ao invés de em forma única sequencial que é o que ocorre no sistema de barramento único.

O processador está disponível em cartucho do tipo Single Edge Contant (contato de borda única). Se encaixa nos conectores Slot 1 ou Slot 2 das placas-mãe baseadas na arquitetura P6. O conector Socket 7 do Pentium foi abandonado em favor da arquitetura DIB. Os futuros processadores Pentium II para Slot 2 serão destinados a um mercado mais exigente (como servidores e estações de trabalho avançadas).

A velocidade do cache L2 nos Pentium II/Slot 1 equivale a metade da velocidade interna do processador. O cache L2 do Pentium II/Slot 2 trabalhará à mesma velocidade que o processador, além de estar disponível à capacidades de 512 KB, 1 MB e 2 MB.

O processador Pentium II 333 MHz (e superiores) tem 7,5 milhões de transistores e se baseia no processo de fabricação 0.25µ (mícrons), o que permite maiores velocidades e baixo consumo de energia.

Velocidade (MHz) 233 266 300 333 350 400
Barramento de Sistema (MHz) 66 100
Capacidade do Cache L1 16 KB para intruções + 16 KB para dados
Velocidade do Cache L1 (MHz) 233 266 300 333 350 400
Capacidade do Cache L2 256 KB
Velocidade do Cache L2 (MHz) 117 133 150 166 175 200
Processo de Fabricação (mícrons) 0.35µ 0.25µ
Voltagem da CPU 2.8V 2.0V
Corrente Máxima 11.8A 12.7A 14.2A 10.4A 10.8A 12.6A

O processador Celeron da Intel utiliza praticamente a mesma tecnologia Pentium II com diferença no encapsulamento e no cache L2 disponível. É fabricado nas versões de 266, 300A, 300 e 333 MHz. Os processadores da versão 300A e 333 MHz incluem um cache L2 integrado de 128 KB, enquanto nos processadores 266 e 300 MHz este cache não está presente, o que reduz consideravelmente seu desempenho. Os Celerons com cache L2 possuem 19 milhões de transistores. Veja a tabela de desempenho abaixo.

Velocidade (MHz) Cache L2 (KB) SYSmark32 Norton Multimedia Benchmark FPUmark iCOMP index 2.0
266 0 183 20.5 1230 213
300 0 189 22.2 1370 226
300A 128 243 26.6 1590 296
333 128 258 29.1 1760 318



AMD-K6

O K6 é uma linha de microprocessadores da AMD que competem efetivamente com o Pentium II da Intel. Computadores com processador K6 são consideravelmente mais baratos que os computadores Pentium II.

O projeto do microprocessador da AMD se baseia em diferentes modelos de processadores, como se pode ver nas suas características.

Habilidade de quebrar a maioria das instruções complexas em instruções simples e rápidas de serem executadas.
Cache L1 de 64 KB.
8.8 milhões de transistores usando a tecnologia "flip-chip" da IBM. Processo de fabricação atual de 0.30µ (mícrons) e 0.25µ em futuras versões. Uso da infra-estrutura Socket 7.

A AMD participa no desenvolvimento de um sucessor do Socket 7 chamado plataforma Super7. Isto inclui suporte ao barramento de 100 MHz e ao AGP.

As versões do K6 operam a 166, 200, 233 e 266 MHz, todos desenvolvidos para barramento de 66 MHz. A versão de 266 MHz é conhecida também como K6+. Para aplicativos que requerem operações em ponto flutuante, o K6+ desempenha adequadamente mas não tão bem quanto o Pentium II da Intel. O K6-266 opera a 2.5 volts de energia com baixo aquecimento, sendo uma boa opção para computadores portateis.

A AMD também oferece o K6-3D, um microprocessador com um grupo especial de intruções comparável ao MMX da Intel. O K6-3D opera a 300 MHz e suporta barramento de 100 MHz.


Memória RAM, DRAM ou Memória Principal

É onde o computador armazena as instruções necessárias ao funcionamento do sistema operacional e programas. O processador precisa de espaço para arrumar as instruções contidas no programa de modo que ele, processador, possa executa-las rapidamente. Todo programa que você executa está na memória RAM, seja ele um software antivírus, um protetor de tela, impressão, etc.

Em termos de hardware, são pequenos pentes que são encaixados nos slots de memória das placas motherboard. Atualmente, temos pentes (os mais comuns) de 4 MB, 8 MB, 16 MB e 32 MB. A capacidade total de memória depende do pente e do número de slots na motherboard, geralmente 4 slots de 72 vias (Veja Colocação das Memórias na Motherboard para mais detalhes). É na memória que ficam todas as informações utilizadas durante as operações de escrita ou leitura nas unidades de armazenamento e os programas, cache de software para hard-disk, drives virtuais e vírus.

Diferenciam no formato físico (DIP, SIPP, SIMM, etc.), número de vias, tempo de acesso (70, 60, 50ns, etc., em ordem crescente de desempenho) e tipo de tecnologia (FPM, EDO, etc.) e são melhor definidas como DRAM (Dynamic Random Access Memory). Precisam continuamente de um sinal da CPU (refresh) para manterem seus dados armazenados.

As memórias FPM (Fast Page Mode) são de tecnologia mais antiga, apesar de serem encontradas nos 486 e nos primeiros Pentium. Possuem tempo de acesso de 80, 70 e 60ns. Suportam velocidades de barramento de até 66 MHz.

As memórias EDO (Extended Data Output) tem leitura mais rápida que as memórias do tipo FPM (Fast Page Mode), com cerca de 20% de vantagem. Esta tecnologia é usada em pentes de 72 vias, possui tempo de acesso de 70, 60 e 50ns, e suporta velocidades de barramento de até 66 MHz. Algumas memórias de melhor qualidade, utilizando a tecnologia EDO, suportam velocidades de barramento de 75 ou até mesmo 83 MHz. Como as novas CPUs requerem altas velocidades de barramento (a exemplo do processador Cyrix 6x86 P200+ que trabalha com um barramento de sistema de 75 MHz e o Pentium II 333 MHz que utiliza barramento de 100 MHz), a EDO RAM já está sendo substituída no mercado.

A SDRAM (Synchronous Dynamic RAM) já é considerada padrão com a chegada dos novos processadores. São módulos de memória DIMM (168 vias) que não necessitam do ciclo de "refresh". Trabalha com tempo de acesso de 10 ou 8ns, suporta uma frequência de barramento de 100 (memórias com tempo de acesso de 10ns) ou 125 MHz (quando possui tempo de acesso de 8ns) e é cerca de 15% mais veloz que a EDO RAM. As memórias com tecnologia SDRAM já são suportadas pelo chipset Intel Triton VX e os novos VIA 580VP, 590VP (para Pentium e 6x86) e 680VP (para Pentium PRO). Espera-se porém, que os PCs futuros trabalhem com barramento de 200 MHz ou mais rápido. Por isso, novas tecnologias de memória estão em desenvolvimento, tais como RDRAM e SLDRAM.

Conceito de Paridade

Para mantermos a integridade dos dados na memória, evitando que defeitos nesta prejudiquem o funcionamento do sistema, o chipset gera um bit de paridade para cada byte de dado escrito na memória (baseado no número de bits de valor 1).

A lógica de teste da paridade gera o bit de paridade conforme o byte armazenado no chip de memória fazendo a comparação deste bit posteriormente quando for lido qualquer byte da memória. Caso seja detectado um erro, o sistema travará gerando uma NMI (interrupção sem possibilidade de uso do equipamento).

Na maioria das BIOS temos uma opção que habilita/desabilita esse teste de paridade. Sempre devemos deixá-lo habilitado!


Memória Cache secundária (level 2 cache)

Praticamente todas as placas possuem um cache memory. Nos 486 e Pentium este cache pode variar entre 128 KB e 2 MB (geralmente 256KB ou 512KB).

O cache L2 é um conjunto de chips de acesso rápido instalados na placa mãe, ou seja, externo ao processador. A memória principal do computador denominada DRAM é bem mais lenta que a memória cache secundária SRAM (Static Random Access Memory), que tem tempos de acesso de até 12 ns, mas em compensação é bem mais cara.

Assim o cache reduz sensivelmente a velocidade de acesso médio a memória principal armazenando as mais requisitadas instruções e dados. A efetividade do cache está relacionada com o seu tamanho, largura do byte, algorítimo de substituição de dados, esquema de mapeamento e do tipo do programa em execução.

Não é atoa que a tecnologia de cache está presente tanto em winchesters, processadores e em muitas outras placas. Nos processadores, encontramos a memória cache primária (level 1 cache), com 8 KB de dados nos 486, 16 KB nos Pentium e 32 KB nos chips com tecnologia MMX.

A construção das memórias cache segue princípios de construção totalmente diferentes das memórias comuns. Utilizam elementos lógicos compostos basicamente de transistores chamados flip-flops.

Resumindo tudo, o cache trabalha na velocidade do processador enquanto a memória DRAM depende da inclusão de wait states (estados de espera do processador) para disponibilizar o dado devido a sua lentidão.

A memória SRAM pode se apresentar de três formas: soldada na própria placa-mãe, na forma de pente para ser encaixado em um slot especial (possibilitando a expansão dessa memória com a troca do módulo), ou apresentando essas duas configurações simultaneamente.

A tecnologia Pipeline Burst Cache usada em alguns modelos de cache tenta minimizar os estados de espera para que a memória possa ser acessada o mais rápido possível pelo microprocessador. São usadas as técnicas denominadas burst mode, que automaticamente alcança o próximo conteúdo da memória antes de ser requisitado (é praticamente a mesma técnica usada em caches de disco), e pipelining, para que um valor de memória seja acessado no cache ao mesmo tempo em que outro valor de memória é acessado na memória DRAM.


BIOS (Basic Input Output System)

Toda motherboard contém chips de memória EPROM (Erased Programable Read Only Memory) que chamamos de BIOS, de 256 KB ou 512 KB. Este tipo de memória é o que chamamos "não voláteis", isto é, desligando o computador não há a perda das informações (programas) nela contida. A DRAM e a SRAM perdem completamente seus dados ao desligarmos ou resetarmos o micro.

Como já deu para perceber os programas iniciais contidos na BIOS não podem ser atualizados por vias normais pois a mesma é gravada uma só vez. Atualmente algumas motherboards já utilizam chips de memória com tecnologia flash, ou seja, memórias que podem ser regravadas facilmente e não perdem seus dados quando o computador é desligado. Isso é interessante na atualização das BIOS via softwares.

As BIOS mais conhecidas: AMI, Award e Phoenix. 50% dos micros utilizam BIOS AMI.


Memória CMOS (Complementary Metal-Oxide Semicondutor)

É uma tecnologia de circuitos integrados de baixíssimo consumo de energia, onde ficam armazenadas as informações do sistema (setup) e são modificados pelos programas da BIOS acessados no momento do BOOT. Estes dados são necessários somente na montagem do microcomputador refletindo sua configuração (tipo de winchester, números e tipo de drives, data e hora, configurações gerais, velocidade de memória, etc) permanecendo armazenados na CMOS e mantidos através da bateria interna.

Muitos desses ítens estão diretamente relacionados com o processador e seu chipset e portanto é recomendável usar o default sugerido pelo fabricante da BIOS. Mudanças nesses parâmetros pode ocasionar o travamento da máquina, intermitência na operação, mal funcionamento dos drives e até perda de dados do HD.

Qualquer modificação deve ser feita somente se o usuário conhece realmente o significado dos termos ou então por um técnico especializado.

Quando a placa começa a perder a configuração frequentemente, devemos trocar a bateria interna que se encontra na placa mãe.


Chipset

Denomina-se chipset os circuitos de apoio ao computador que gerenciam praticamente todo o funcionamento da placa-mãe (controle de memória cache, DRAM, controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.). É responsável pelas informações necessárias ao reconhecimento de hardware (armazenadas na sua memória ROM). Estes são chips VLSI (very large scale of integration) permitindo uma redução substancial do tamanho das placas. Nos micros 386DX e 486DX resumem-se a 3 unidade;

1. Controlador da CPU/CACHE/DRAM
2. Gerenciador de dados
3. Controlador de periféricos

Devido à complexidade das motherboards atuais, da sofisticação dos sistemas operacionais e do crescente aumento do clock (chegando a 100 MHz em chips CISC), o chipset é, com certeza, o conjunto de CIs (circuitos integrados) mais importantes do microcomputador. Fazendo uma analogia com uma orquestra, enquanto o processador é o maestro, o chipset seria o resto!

Dos vários projetos de chipsets os mais conhecidos são os da OPTI, ELITE, UMC, PC Chips, VLSI e muitos outros.

Atualmente, a empresa lider na produção de chipset é a Intel. O mais usado no momento, para a linha Pentium, é o 430VX (conhecido como Triton 2).


Controladores de Vídeo

As placas de vídeo dividem-se em comuns, aceleradoras e co-processadas, em ordem de performance. As comuns tem como principais componentes um RAMDAC (Conversor Analógico-Digital) e o seu chipset (Trident, OAK, Cirrus Logic, etc.). As aceleradoras geralmente são placas com barramentos que permitem melhor performance na transferência de dados e as co-processadas tem um microprocessador dedicado para a parte de vídeo deixando o processador principal livre.

A frequência de varredura do monitor é controlado pela placa de vídeo. Enquanto um televisor utiliza a frequência de 60 Hz, as placas de vídeo normalmente redesenham a tela 70 vezes por segundo (70 Hz), apesar da VESA (Video Eletronics Standards Association) recomendar um mínimo de 85 Hz. Abaixo disso, o monitor poderá causar problemas oculares aos usuários. Algumas placas mais novas já utilizam uma frequência de mais de 120 Hz.

A máxima resolução e o número máximo de cores que aparecerá no monitor depende também da placa de vídeo (desde que o monitor seja capaz de exibí-las). A memória RAM da placa (denominada memória de vídeo) guarda as informações de vídeo a serem processadas. Podem ser do tipo DRAM e VRAM. A VRAM é mais rápida por ter um tempo de refresh (regravação constante da memória) curto. É o tamanho da memória de vídeo que determina a resolução máxima combinada ao número de cores que podem ser utilizadas por vez. Veja a tabela abaixo (resolução x quantidade de memória x número de cores):

Resolução SVGA 1MB SVGA 2MB SVGA 4MB SVGA 8MB
640x480 16 M 16 M 16 M 16 M
800x600 64 K 16 M 16 M 16 M
1024x768 256 64 K 16 M 16 M
1280x1024 16 256 16 M 16 M
1600x1200 - 256 64 K 16 M
1800x1440 - 16 256 16 M


Atualmente, qualquer monitor SuperVGA pode exibir 16,7 milhões de cores.

Para quem usa o micro com aplicativos tais como editores de texto, planilhas, etc., uma placa com 1 MB de memória atende perfeitamente as necessidades. Porém, se você pretende trabalhar com aplicativos gráficos, tais como imagens 3D, arquivos AVI, edição de imagens, é recomendável pensar em 2 MB, se possivel 4 MB. No mercado, as placas controladoras de vídeo são do padrão PCI. Algumas apresentam slots de memória livres para expansão futura.

AGP (Accelerated Graphics Port)

O AGP é uma interface desenvolvida para gráficos de alta performance (especialmente gráficos 3D). Ao invés de usar o barramento PCI para dados gráficos, o AGP introduz um canal ponto-a-ponto dedicado para que a controladora gráfica possa acessar diretamente a memória principal. O canal AGP é de 32 bits e trabalha a 66 MHz, mas utiliza técnicas de duplicação de clock para uma velocidade efetiva de 133 MHz. Isto proporciona uma largura de banda de 533 MB por segundo. Além disso, permite que texturas 3D sejam armazenadas na memória principal ao invés da memória de vídeo. Assim consegue dispor de uma quantidade maior de memória sem encarecer demais a placa de vídeo.

O padrão possui 2 importantes requisitos de sistema:
O microprocessador deve ser equipado com um slot AGP (disponível apenas nos Pentium II) ou a placa mãe deve ter um sistema gráfico AGP integrado.
O sistema operacional deve ser o Windows 95 versão OSR 2.1 ou superior.


Controladores de Drive e Winchester

Esta placa é a que controla o acesso a drives e winchesters. A IDE pode trabalhar no mesmo micro junto com outro tipo de controladora sendo esta na verdade apenas uma interface entre a winchester e a placa-mãe.

Essas placas denominadas SUPER-IDE ou MULTI-IDE contém geralmente 2 saídas seriais, 1 saída paralela e 1 saída para joystick (para jogos).


Teclado

É a inteface entre o microcomputador e o usuário. Nos teclados mais antigos existe uma chave que seleciona teclado para AT ou XT. Os PCs do tipo 286, 386SX, 386DX, 486SX e 486DX são todos do tipo AT.

Existem dois tipos básicos de teclados: captativos e o de contato. No primeiro tipo toda vez que uma tecla é pressionada forma-se uma capacitância e há a modificação do sinal (corrente elétrica) detectada. No de contato existe realmente o contato em duas partes de metal permitindo ou não a passagem da corrente elétrica.

Em todo teclado existe um microprocessador que fica "procurando" todas as teclas para verificar qual foi pressionada. Através de um circuito tipo matriz esta tecla gera um código de varredura (Scan Code) e este é enviado para o BIOS da motherboard que faz o reconhecimento da tecla através de uma tabela.


Gabinetes

Diferentemente de outros eletrodomésticos que utilizam fontes lineares, os microcomputadores utilizam fontes chaveadas pois estas permitem uma substancial redução de tamanho e são mais eficientes.

A potência da fonte deve ser compatível com o tipo de micro a ser montado e com seus periféricos. Estas variam de 180VA a 300VA (VA Volt-Ampere).

O dimensionamento de uma fonte para um microcomputador depende da quantidade de periféricos, e consequentemente das placas que serão ligadas no barramento de expansão. Sempre nesses casos devemos escolher uma fonte onde não se utilize mais de 2/3 da sua potência nominal.

Winchesters mais antigas consomem bastante energia e alguns processadores atuais (como o Pentium em 5v) podem dissipar até 15W

As tensões geradas por uma fonte (padrão AT) chaveada para microcomputadores são 5VDC, 12VDC, -12VDC e -5VDC.

Além desses, existe um sinal de +5VDC gerado pela fonte denominado POWER GOOD. Este tem como função indicar à placa-mãe o perfeito funcionamento da fonte e a partir deste, o chipset gera sinais de RESET para todos CIs da placa. Tudo depende do bom funcionamento da fonte.

Os compartimentos de drives do gabinete são os chamados bays. Variam segundo a quantidade e o comprimento, geralmente de 3½" (para HDs e Floopy Drives) e 5¼" (CD-ROMs). Os bays são descritos como internos ou expostos, esses últimos usados para mídias removíveis. Periféricos no formato 3½" podem ser utilizados através de chassis de adaptação para o formato 5¼".

Os novos gabinetes (dos Pentium II principalmente) são do padrão ATX que possui uma série de benefícios em relação ao antecessor (AT). Os gabinetes ATX estão em sua maioria no formato torre, mas alguns fabricantes já utilizam o desktop como formato de gabinete.

Maiores informações sobre gabinetes padrão ATX podem ser encontradas na página do Laércio Vasconcelos, artigo 27.


Sistema Operacional

Sem um Sistema Operacional (ou S.O.) nenhum hardware torna-se utilizável pelo usuário. Normalmente este é um definido como conjunto de programas que fazem a interface entre o microcomputador e o usuário, ou seja, ele atua mais diretamente com o hardware de seu micro. Além disso, os S.O. oferecem vários aplicativos simples para o gerenciamento e manutençào dos dados no HD e disquetes.

Os S.O. executam as mais diversas tarefas tais como o controle de entrada e saída (input/output), leitura/escrita em disco ou HD, escrita em monitores e controlar todo uso da memória dividindo-a em várias partes para cada tipo de aplicação.

O sistema operacional mais popular para micros PCs baseado nos processadores Intel é o MS DOS (Microsoft Disk Operating System). Além deste temos o PC DOS (IBM) e o Novell DOS 7 (antigo RD DOS) e são bastante limitados no uso dos atuais microprocessadores de 32 bits.

Outros sistemas operacionais 32 bits estão despontando no mercado. O OS/2 da IBM é um S.O. de 32 bits reais assim como o Windows NT e windows 95 ou os derivados do UNIX como o Xenix, Solaris, SCO Unix, etc.

Estes S.O. são mais apropriados para os processadores de 32/64 bits atuais e não impõem limitações de memória como o DOS. Além disso implementam interfaces gráficas (GUI), multitarefa real, multiprocessamento simétrico, etc.

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